Roça´n Roll - 14º Edição

 Olá olá, caros amigos e amigas!! Como estão?! Eu ainda estou me recuperando do Roça´n Roll!! :P....

Comecei o dia dando entrevista para a TV PLAN (Canal 47) que irá ao ar amanhã (quarta-feira), às 19 horas... Assistam, ok?! ;)....

Nesta última quinta feira até sábado (14, 15 e 16 de junho de 2012) ocorreu o Festival de Metal Roça´n Roll, que já está em sua 14º edição, e acontece uma vez por ano, sendo que os últimos foram na Fazenda Estrela, na cidade de Varginha/ MG. Este ano foi a minha oitava vez consecutiva que compareci ao evento, e mais uma vez, curti muito!!

O evento novamente surpreendeu trazendo para o interior de Minas duas grandes bandas: Samael (Black Metal), banda da Suiça e Graver (Death Metal), banda da Suécia.

Logo que abriu, começo da tarde, a banda Motosserra Truck Clube recebeu a galera, mandando inclusive, uma cover do Mettalica. O contrate do Festival fica por conta do clima. Nesse momento do primeiro show era possível permanecer até sem camiseta, o que mudaria muitooo horas depois, quando o sol se despedisse e o frio chegasse com intensidade.

Lothlöryen, banda de Poços, que já comentei aqui no blog com vocês, também fez um show muito bom, elogiado pelo público, e mandaram um cover de Iron Maiden, o que acendeu ainda mais a galera.

Conforme a noite chegava, o público aumentava. O festival, pela tradição que já possui no cenário, recebe públicos de vários cantos, para ter uma ideia, da cidade que moro (Poços de Caldas/ MG) saíram pelo menos um ônibus, duas vans e dois carros (Isso o que sei... Provavelmente houve mais!).

Normalmente, acerto a ordem das bandas principais, mas desta vez acho que não acertei nenhuma! Tudo indicava que Grave e Samael seriam as últimas, porém, imagino que por terem shows no domingo, optaram por tocar bem mais cedo, antes mesmo de Dr. Sin, Shaman, Kernunna e Nervosa.

Apesar de Samael ser Black Metal, um estilo que não me agrada tanto, devo dizer que, em minha opinião, foi o melhor show do festival. Por ser a banda principal, logicamente foi o show mais longo. O som dos caras é muito bom, presença de palco também, inclusive o vocalista brincou de falar português em vários momentos. Curti demais quando tocaram "Slavocracy".

Em seguida Grave fez um show ótimo também, mais curto que Samael, mas que também agitou a galera... Roda foi o que não faltou nesse show!!

Kernunna vi mais de longe, estava na fila do lanche, e acabei não acompanhando tanto quanto queria.

Shaman, pela segunda vez no festival, tratou de tocar seus principais clássicos, como "FairTale" e "Turn Away".

Dr. Sin, uma das bandas tão esperadas pela galera, que tocou na edição anterior do festival, mais uma vez mostrou todo seu carisma e qualidade instrumental. Foi um ótimo show, que poderia ser de mais tempo. Teve a participação do vocalista do Shaman no clássico "Emotional Catastrophe" e fecharam com a mais que conhecida "Futebol, Mulher e Rock´n Roll"... Só ficaram devendo o hino do festival, que gravaram para está edição.

Fechando o festival, a banda que eu tanto tinha curiosidade de ver ao vivo, Nervosa, banda de Thrash Metal paulista, formada por garotas: Fernanda Lira (Vocal e Baixo), Prika Amaral (Guitarra e Backvocal) e Fernanda Terra (Bateria). 

Já comentei com vocês sobre está banda aqui no blog, inclusive postei o primeiro, e até então, único clipe delas. 

Subiram ao palco às quatro e pouco da manhã, e apesar de ser um show bem curtinho, terminando cinco horas praticamente, mostraram carisma e muita empolgação de tocar no festival. 

Achei legal que aparentemente estão se acertando nos pontos que precisavam, como a presença de palco. Aproveitaram bem mais o espaço que tinham, inclusive com performances visivelmente ensaiadas, e o mais legal, elas estavam curtindo. A parte instrumental estava boa. Tocaram um cover de "Suicidal Tendences", além da música mais conhecida delas "Masked Betrayer". Destaque para a baterista que mandou muittooo bem.

Rolou até um "Wall Of Death" durante o show da Nervosa.

O festival está de parabéns para mais um ano, só não daria nota dez porque há o que melhorar, não no sentido de bandas, mas dos serviços do evento.

Acho que já está na hora de permitirem a entrada de alimentos, assim não obrigando o público a consumir apenas o que é vendido no local, ainda mais que o serviço fica a desejar. Eu, por exemplo, fiquei mais de uma hora para conseguir pegar um lanche, nessa brincadeira, perdi o show da banda Kernunna.

Acima de tudo, festivais como esse são bons para reunir a galera, não só da cidade que moramos, mas também encontrarmos os figuras de outras cidades que fazemos amizades pelos festivais que rolam.

Digo que muito da ansiedade de ir para o Roça´n Roll deve-se a ida no ônibus com a galera. Para nós, o festival começa antes mesmo de sair da cidade, e isso vale muito a pena!!

Agora, é aguardar a 15º edição, e torcer para que mais bandas de peso confirmem presença!! 

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