Quando ser uma boa pessoa tornou-se um defeito?!

Olá olá, galera!! Tudo bem com vocês?! Aiai... Comigo não... Acreditam que estou com gripe de novo?! Pois é!! Só espero ficar bem até sexta-feira... Senão o fim de semana não será nada legal... :[....

Faz tempo que não faço uma postagem no blog com alguma reflexão... Porém, ultimamente há algo martelando em minha cabeça e me incomodando bastante, e de tanto pensar, achei interessante dividir meus pensamentos.

Vocês perceberam como hoje em dia está na moda e é algo mais que aceitável, e até encorajado, a má educação das pessoas?!

Para quem é da minha geração ainda pegou a época que nas escolas os alunos tratavam os professores com respeito, levantando a mão para pedir permissão para falar, pediam por favor para ir ao banheiro, algo que hoje não ocorre mais, os professores deixaram de ter qualquer autoridade ou exercer qualquer respeito sobre os alunos.

Esse é só um exemplo que ilustra bem o que quero discutir nesta postagem.

Ultimamente anda me incomodando muito o tanto que as pessoas criticam ou ironizam alguém por ser "bonzinho", eu no caso, sou um dos ironizados.

Sabe quando as pessoas dizem "Você é tão bonzinho...", e essa frase vem com um teor de crítica, caracterizando praticamente um defeito?! Pois é!... Queria entender em que momento isso começou, afinal, pela educação que recebi de meus pais, a ideia era crescer como um homem responsável, bom e justo com as pessoas ao meu redor, porém hoje, quem possui tais qualidades chega a ser taxado como bobo e outros adjetivos pouco agradáveis.

Oras, primeiro vamos explicar uma coisa! Muitas pessoas confundem bondade com diplomacia. É claro que eu, por mais que seja "bonzinho", tenho meus desafetos, as pessoas com as quais não me sinto bem, porém, diferente da maioria, sou capaz de estar perto dessas pessoas e mesmo assim não arranjar problemas ou me sentir extremamente incomodado a ponto de mudar minha rotina, não porque sou tão bonzinho, mas sim, porque aplico a diplomacia, na qual busco me relacionar com as pessoas com que me sinto bem e aquelas que não, reservo apenas comentários e interações necessárias e nada mais.

Nessa onda de ser "mau" ser algo legal e positivo, há figuras que se perdem e se contradizem na tentativa de passar essa imagem.

Vou dar um exemplo muito bom!

Estava eu tentando reunir pessoas para fechar uma van para ir a um festival de Metal e com algumas que ofereci vaga na van ou que me procuravam o discurso era o mesmo: "Se tal fulano for na van eu não vou"... "Se ciclano também for eu desisto"...

Oras, meus amigos, se quer ser mau, e essas pessoas em questão se taxam como pessoas que adoram a desgraça alheia, primeiro entendam o seguinte: Uma pessoa má não cria apenas inimizades, mas também não deixa que terceiros influenciem em suas vidas, ou seja, uma pessoa má pouco importaria de seu desafeto ir numa mesma van, ainda mais se rolasse a chance de fazer uma maldade com tal figura, ai sim acharia era muito bom. Olha que esse comentário vem de uma pessoa considerada "boazinha"... eu!

Acho que falta muito coerência na cabeça das pessoas que hoje entendem que o que vale mesmo é a quantidade de pessoas que você passou a perna e não a quantidade de pessoas que você ajudou em "n" ocasiões.

Uma criança já cresce com a ideia de que ser for boa será passada para trás, ofendida e nunca será popular.

Vejo pessoas que adoram comentar, twittar e falar em alto e bom som o tanto que ficam felizes em ver outros se prejudicarem, se darem mal, mas ao mesmo tempo dá para perceber o quanto tais pessoas se demonstram inseguras por precisarem assumir uma postura como essa para sentirem aceitas em um grupo, a ponto de gritar aos quatro ventos, afinal, voltando a ideia básica desta postagem, os bonzinhos não são considerados as melhores companhias, ou os mais divertidos...

Para muitos, pela imagem que possuo, com meus piercings, cabelo cumprido e roupas pretas, sou considerado uma pessoa macabra e má, mas basta me conhecerem pessoalmente para ver que não é nada disso... Busco ser uma pessoa correta, e nada mais. Minha "maldade" fica para meus textos, minhas ficções, as quais aceitam bem isso.

O irônico de tudo isso é que, no final das contas, quando a coisa aperta, o problema surge, ou precisam de alguém em quem confiar e de ajuda adivinham quem essas mesmas pessoas "más" procuram... Com certeza, não seus "amigos" que compartilham da mesma filosofia da maldade...

Quem quiser comentar, expor o que pensam sobre a reflexão, fiquem a vontade... Aguardo comentários. ;)....

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